Santos FC – Uma história contada em versos | 3º capítulo

O Blog DNA Santástico orgulhosamente apresenta o 3º capítulo de “SANTOS FC – UMA HISTÓRIA CONTADA EM VERSOS”, de autoria do torcedor santista Roberto Dias Alvares, cuja obra conta a história do glorioso alvinegro praiano na forma de versos em aproximadamente 700 estrofes no sistema de quadras, onde o primeiro verso rima com o terceiro e o segundo rima com o quarto.

Neste capítulo a obra abrangerá o período compreendido entre 1955 e 1959, apreciem:

SANTOS FC – UMA HISTÓRIA CONTADA EM VERSOS
| 3º capítulo |

1955
Venceu o campeonato paulista.
Manga, Del Vechio, Negri, Pagão.
Era o inicio do domínio Santista.
Que muitas vezes seria campeão.

O time que se tornou campeão:
Manga, Hélvio, Formiga, Feijó e Ramiro
Tite, Negri, Del Vechio, Urubatão.
Pepe fechava o time de Vila Belmiro.

1956
A decisão do Campeonato Paulista.
Santos e São Paulo, o clássico Sansão.
Quatro a dois foi à vitória santista.
Sagrando-se o grande bicampeão.

A conquista do bicampeonato.
Mais importante, chegada de Pelé.
Foi então que de fato.
Este time encantou e deu olé.

Conquistou o troféu Gazeta Esportiva.
Como Taça dos Invictos era conhecida.
Vinte cinco jogos a invencibilidade viva.
A taça então lhe foi oferecida.

1958
O Santos e a nossa Seleção
mostraram que futebol é alegria.
Com Pelé, Pepe e Zito, campeão.
Fez o País dançar e cair na folia.

Na Copa, o mundo descobriu Pelé.
Coroado, do futebol o grande rei.
O maior ele realmente é.
Ainda hoje continua sendo, eu sei.

O País de Gales ficou em choque.
De costas Pelé mata no peito,
sobre o zagueiro um leve toque,
chuta macio no canto direito.

Contra a França, Pelé marcou
três gols dos cinco do Brasil.
Espetáculo pra quem acompanhou.
Um futebol como nunca se viu.

Contra a Suécia, a consagração.
A conquista do Mundial.
O Brasil de Pelé campeão.
O futebol tinha um rei afinal.

Cruzamento alto
no peito amortecido.
O lençol no zagueiro violento.
O arqueiro salta aturdido.
O chute, Pelé marca o tento.

O jogo termina enfim,
Em momento de rara beleza.
Pelé marca de cabeça, e assim,
confirmou a vitória com certeza.

No Rio-São Paulo, o Flamengo do Rio,
pelo Santos, impiedosamente goleado.
Sete a um no final foi o que se viu.
E o time carioca saiu humilhado.

Pelé, o camisa dez do Santos.
Seu corpo negro representa a nobreza.
A branco da paz, nos quatro cantos.
Desfila um futebol de poesia e beleza.

Na disputa do Paulistão,
cinquenta e oito gols Pelé fez,
mais um titulo de campeão.
Para a Vila Belmiro levou outra vez.

Santos e Palmeiras, consagrados.
Conhecido como “O Clássico da Saudade”.
Pelé e Ademir da Guia, iluminados.
Em seus clubes esbanjaram genialidade.

Rio-São Paulo, um jogo inesquecível.
Primeiro tempo Santos cinco a dois.
Mas o Palmeiras numa reação incrível.
Virou o jogo pouco tempo depois.

Segundo tempo Palmeiras seis a cinco.
A torcida em êxtase estava emocionada.
Mas o Santos com raça e afinco,
Dois gols de Pepe, conseguiu a virada.

Nesta partida eletrizante.
Torcedores não resistiram á emoção.
Não aguentando esta peleja fascinante.
Quem não resistiu foi o coração.

Começou ainda neste ano
um tabu que se tornaria inesquecível.
Por onze anos o alvinegro praiano
diante do Corinthians foi invencível.

1959
Neste ano de cinquenta e nove,
no Santos, só tinha craque.
A beleza do futebol que comove.
Pelé, Pepe e Pagão,
três Pês que formavam o ataque.
E a sina de ser sempre campeão.

Rio-São Paulo, vencido pela vez primeira.
Superando os grandes do futebol nacional.
Conquistou o Troféu Tereza Herrera.
Levando a taça de forma magistral.

A final do Rio-São Paulo opôs
Santos e Vasco duas grandes agremiações.
Um belo espetáculo o Santos compôs.
Pelé e Coutinho, três a zero para os campeões.

Na grande final, Santos e Botafogo
Troféu Tereza Herrera na Espanha.
Uma constelação de craques neste jogo.
Quatro a um, o Santos é quem ganha.

Contra o Juventus Pelé marcou,
gol de beleza fenomenal.
Quem viu, para o mundo contou.
A obra prima deste lance genial.

Pelé deu chapéus em três zagueiros,
Isso dentro da grande área, ele fez.
Encobriu também o goleiro,
concluiu de cabeça por sua vez.

A torcida se pôs de pé,
Aplaudindo o que viram ali.
Este gol marcado por Pelé,
chamou-se “Gol da Javari”.

Como diria Armando Nogueira:
Pelé é uma força intangível da natureza.
Atravessa seus marcadores,
é arco, é flecha certeira.
Quem te deu tamanha habilidade e grandeza?

 Autor: Roberto Dias Alvares

O Blog DNA Santástico na figura de seu mantenedor, Edmar Junior, reitera agradecimento ao amigo Roberto Dias Alvares pela confiança, parabeniza pela iniciativa e pela belíssima obra que homenageia e exalta o glorioso Santos Futebol Clube.

Em breve o 4º capítulo de Santos FC – Uma história contada em versos será publicada aqui, não percam!

Leia também:
Santos FC – Uma história contada em versos – 1º capítulo

Santos FC – Uma história contada em versos – 2º capítulo

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Edmar Junior

Torcedor do Santos FC por hereditariedade.
– Sócio do Santos FC desde 08/2006.
– Ex-Diretor Social da Associação Movimento Resgate Santista
– Membro da ASSOPHIS (Assoc. dos Pesq. e Historiadores do SFC)
– Membro da Confraria do Futebol Paulista/Por um Futebol Melhor
– Membro do Memofut (Grupo Literatura e Memória do Futebol)
Colecionador de livros sobre o Santos FC e seus ídolos.
Campeão do Quiz do Torcedor no Navio do Centenário.
Mantenedor do Blog DNA Santástico.
Mantenedor do Instagram @dnasantastico

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